Sentimentos: Nossos Verdadeiros Guias |
Vigiemos o encantamento com o volume de recursos amealhados nas campanhas de amor. Atentemos os sentimentos de presunção em razão das paredes erguidas no acolhimento alheio. Nem sempre tais iniciativas louváveis são suficientes para o despertamento da legítima cidadania no coração. Tenhamos cautela com nossas velhas ilusões!
Ao erguemos casas de amor ao próximo, costumamos, simultaneamente, adotar um processo psicológico de caridade com limites, restringindo o conceito de próximo aos que se beneficiam diretamente das iniciativas que promovemos. Saindo dos locais de caridade, muitos corações amantes do bem, tomados pela incoerência, dispensam tratamentos ríspidos a serviçais e familiares no lar ou ainda a funcionários e conhecidos no dia-a-dia. É a caridade com hora marcada! Atitude ainda distante do movimento sublime da alma na semeadura do bem sem condições - a aplicação da cidadania como dever universal de solidariedade.
A cidadania à luz da imortalidade significa a luta íntima na consolidação dos deveres perante a consciência. Batalhamos pela cidadania de nosso semelhante, igualmente devemos talhar nas nossas atitudes os sentimentos que nos identifiquem como cidadãos com participação social consciente, onde quer que estejamos. Haverá diferença entre o próximo que é beneficiado por nós nas atividades doutrinárias e aquele que conduz um veículo ao nosso lado, credor de nosso respeito no ato de trafegar com paciência? Será que o condutor ao lado de teu veículo não estará mendigando um gesto de gentileza?
Cidadania à luz do ser imortal é educar.
Fonte: Livro / Prazer de viver: Ermance de la Jonchédere Dufaux - Médium: Wanderley de Oliveira.
Postado por: Érica Carvalho
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